Todos os caminhos vão dar ao Rato. Foi esta a percepção que vagamente fui formando a partir do momento em que a minha rotina académica passou para Lisboa. Aparentemente era o meu portal de acesso à cidade quer fosse para o Liceu Passos Manuel, para o Conservatório ou para a Carris (a banda).
Tive a mesma sensação há dias quando estive lá para fotografar, pelo desfilar ininterrupto de autocarros, táxis e pessoas, pelo diálogo intermitente dos semáforos, ao ponto de olhar o mapa do local e perceber que é de facto um centro nevrálgico do transito rodoviário na cidade, de confluência das várias avenidas que ajudam a espalhar as pessoas pela cidade.