Virei à direita a seguir às fábricas. Ao entrar o bairro, segundo quarteirão, viro novamente à direita. Estaciono.
Saio do carro, trago uma rosa na mão. De cabeça no ar, procuro o número da porta, mas antes de o encontrar, ouço a voz dela: Jorge
Olho na sua direcção esboçando um sorriso. Fala-me da janela do primeiro andar:
Eu não vou.
Não vais?
Não.
Mas.. Enviei-te uma mensagem.
Viro costas cabisbaixo. Coloco a rosa no contentor do lixo próximo.