Secret Word: Monsanto, IV

Falei no texto anterior sobre estar assíncrono, sobre estar desfasado com os eventos que dão propósito ao lugar. Não sou o único aparentemente.  

Na fase final da sessão, enquanto fotografava no auditório Keil do Amaral, fui abordado por um artista, como eu, fora de tempo. Perguntou-me se o podia filmar. Não faço video, disse. Mas essa câmara faz, insistiu.   

Tive o meu concerto. O André, um jovem da Amadora, lançou-se num improviso ritmado sobre  os temas que lhe ia ditando enquanto o filmava com o telemóvel.  

Estará a música no som ou na pausa que o quebra?

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